A obra publicada pela Springer Nature Switzerland AG é composta por 13 capítulos e organizado em quatro parte. A primeira parte analisa os ambientes de coworking através do prisma de plataformas de espaço de trabalho flexíveis e personalizadas. A seção que segue é dedicada aos diferentes tipos de ambientes de coworking. Na terceira parte, busca-se compreender as atividades colaborativas e conjuntas que normalmente ocorrem em espaços de coworking. A última é dedicada à análise da utilização de espaços de coworking e à popularização do nomadismo digital.

Em seu capítulo, Gislene trata do coworking como um arranjo organizacional constituído comunicativamente e sustentado pela atividade de trabalho. O objetivo é contribuir para a discussão acerca da importância do trabalho do staff em coworking, com destaque ao seu papel mediador. A mediação, neste caso, é um mecanismo fundamental para a promoção de interações entre as pessoas que coabitam neste tipo de ambiente de trabalho flexível.

A partir de uma abordagem qualitativa, sustentada por pesquisa de campo realizada em 2017/2018 no Nós Coworking em Porto Alegre (Brasil) e no La Plage Digitale em Estrasburgo (França).  Entre os resultados, que almejam ir além da comparação entre os espaços, identifica-se que os gestores estão sobrecarregados com questões estruturais para manutenção do espaço, sendo o seu principal desafio relacionado à sua atuação no processo de tradução cultural dos valores do coworking no cotidiano laboral.

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